sexta-feira, 18 de setembro de 2009

caminhos - parte três

queen of hearts de shelley lane

criar um novo século das luzes. neste espaço.renascimento da vida como arte.agora ela confirmava o que o seu coração sempre desejara,isso aumentava a confiança no desenvolvimento da sua percepção. sim, existia um caminho real assim. não, não era visível a olhos nus. na verdade era mais que um caminho, era uma highway de última geração, aqui, bem aqui para quem quisesse ver. é como acontece com os pássaros que enxergam caminhos no céu que ninguém mais vê mas que os levam a migrar em direção ao verão em que escolhem viver.agora ela sabia (não era mais só teoria) que um coração feliz era como o vento, livre.o seu instrutor de vôo, daisaku ikeda, poeta,escritor,homem de palavra e ação contemporânea, casado, pai de filhos, profundo entendedor da vida, lhe ensinara sobre o poder oculto da intenção do coração que desafia e rompe seus próprios limites. e ele jamais se colocava como um superior. um coração que apura a linguagem do coração,distante do sentimentalismo piegas, um coração que vê o que está por trás das formas e palavras, enxerga o verdadeiro aspecto de todos os fenômenos e se faz forte o bastante para não desistir de fazer a vida vencer. um coração que exercita o poder da expressão da individualidade em ação conjunta com a diversidade que cria cultura e arte, a autêntica e profunda educação.jamais o entretenimento vazio,a hipnose coletiva.arrepiou.ela sonhara e encontrara a síntese de tudo com que sonhou, um caminho que não julgava a forma que as pessoas escolhem viver, muito menos o caminho que escolhem percorrer.o caminho precisa é dignificar a vida.ela vivia uma real juventude avançada que o seu tempo de menina ajudara a fazer chegar.

Um comentário:

Passarinha disse...

É incrível a sintonia. Liberdade. Disciplina. Ensinamentos repetidos por nós que o corpo finalmente apreende sobre si, dentro de si, o que lhe é inerente e proveitoso, criador de infinitos que se expandem como a luz, como a escuridão, como tudo que faz parte, que é. O big bang da 'renova-ação'que faz surgir outra forma de vida, de se viver.

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